domingo, abril 03, 2011

Hoje é o dia do meu verdadeiro aniversário.

Quando você se aproxima de Deus a tal ponto de ser chamado de filho (a) e encontra em todos os momentos refúgio e segurança, tem a certeza de que a vida, apesar dos sofrimentos, vale a pena ser vivida.

Tenho experimentado o amor de Deus de muitas formas. Não tenho grandes testemunhos a dar. Nunca tive grandes vícios, mas também não amo o tanto quanto sou amada. Apesar de sentir ter uma vantagem em relação a Santo Agostinho, pois bem cedo “eu o amei”, sei que a conversão é um processo e meu caminho ainda é curto.

O Batismo, minha data de nascimento para uma vida plena, ainda repercute. Por isso, resolvi escrever em essas palavras para animar quem caminha cansado (a) e para lembrar que, mesmo com muitas diferenças entre nós, somos filhos e filhas de um único Deus.

Para terminar fica meu presente de aniversário para vocês: Santo Agostinho!

Paz e Bem! Simone



Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!


Tarde demais eu te amei!


Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!


Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.


Estavas comigo, mas eu não estava contigo.


Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.


Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.


Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.


Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.


Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...


Santo Agostinho

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