Tenho experimentado o amor de Deus de muitas formas. Não tenho grandes testemunhos a dar. Nunca tive grandes vícios, mas também não amo o tanto quanto sou amada. Apesar de sentir ter uma vantagem em relação a Santo Agostinho, pois bem cedo “eu o amei”, sei que a conversão é um processo e meu caminho ainda é curto.
O Batismo, minha data de nascimento para uma vida plena, ainda repercute. Por isso, resolvi escrever em essas palavras para animar quem caminha cansado (a) e para lembrar que, mesmo com muitas diferenças entre nós, somos filhos e filhas de um único Deus.
Para terminar fica meu presente de aniversário para vocês: Santo Agostinho!
Paz e Bem! Simone
Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...
Santo Agostinho
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